quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Afiação de facas

Uma faca cega não serve para muita coisa.
Além de não cortar apropriadamente faz a gente passar uma tremenda raiva. Dizem os especialistas que é mais fácil vocẽ se ferir ou ter um acidente manuseando uma faca cega do que uma bem afiada. Um dos fatores é que com uma faca cega você vai demandar mais força sobre a lâmina e cabo e também sobre a superficie ou objeto a ser cortado.
Mas como afiar uma faca apropriadamente?
Para quem gosta de ter suas facas sempre afiadas uma boa pedra é fundamental.
Porém, diversos materiais podem afiar bem uma lâmina e serem improvisados como um cascalho, uma folha de lixa, uma lima, um soleira de porta de granito, a própria pia da cozinha (de pedra ok, não as de aço inox), um seixo de rio e por ai vai.
As minhas facas eu sempre mantenho bem afiadas e tenho um bom cuidado com elas, mesmo as usadas na cozinha. Já não posso dizer o mesmo de quem as usa depois de mim :-(.
Vamos lá então, eu não vou fazer um baita tutorial de como afiar facas nem tão pouco um vídeo sobre isso, vou aproveitar e recomendar o vídeo do Celso Cavallini com o Ricardo Vilar que tem tudo que você pecisa saber sobre afiação de facas seja para qual finalidade for. A propósito recomendo o canal do Celso no Youtube é muito bom e tem excelentes dicas e aventuras.

domingo, 24 de setembro de 2017

Para prender algo com uma corda ou cordame, barbante ou mesmo uma linha de pesca precisamos de um nó.
O nó é um método de apertar ou segurar um material a outro por meio de amarração e entrelaçamento.
Existem vários tipos de nós que podem ser usados para a mesma função. O ideal é que se conheça ao menos dois a três tipos de nós diferentes com a mesma aplicação para que possamos escolher o nó mais apropriado para cada situação, pois dependendo do ponto de apoio (onde se amarra) e do tipo de corda um nó pode ser mais adequado que outro. Isso se deve pois um nó pode ser bom para uma corda do tipo sintética (Polipropileno, poliamida, etc) e não tão bom para uma de fibras naturais (sisal).
As partes de uma corda ou ou cabo são as seguintes:
  • Alça - uma volta resultante da união dos chicotes de uma corda.
  • Chicote, extremidade de trabalho ou apêndice - as pontas de um cabo ou corda. (working end)
  • Encapeladura - corresponde a dar-se uma nova volta ao laço. (elbow)
  • Laçada ou seio - corda dobrada sobre si própria, sem, no entanto, se cruzar; corresponde ao meio de uma parte da corda. (bight)
  • Laço - é o cruzamento de duas partes da corda. (loop)
  • Parte passiva ou parte abandonada - parte restante da corda (inclui o outro extremo da corda). (standing end)
As categorias dos nós são:
  • Amarras e voltas
  • Emendas
  • Gacheta
  • Lais de guia e laços
  • Nós de ligação
  • Nós fixos ou de bloqueio

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Retornando as atividades

Ufa, após um longo período afastado estou de volta.
Não abandonei a página como alguns possam pensar, somente o trabalho e assuntos pessoais tomaram todo o meu tempo, inclusive o de lazer, o que levou a deixar um pouco "dormente" esta página de que tanto me orgulho.
Voltei com um assunto sobre como nos misturar ao ambiente sem sermos notados, a camuflagem.
Mas o que é camuflagem?
A camuflagem é o conjunto de técnicas e métodos que permitem a um dado organismo ou objeto permanecer indistinto do ambiente que o cerca. Têm-se como exemplos desde as cores amadeiradas do bicho-pau até as manchas verdes-marrons nos uniformes dos soldados modernos. Difere do mimetismo, que consiste na presença, por parte de determinados organismos denominados mímicos, de características que os confundem com um outro grupo de organismos, para sua proteção.
A camuflagem atual tem uma história relativamente recente. No nascimento das guerras modernas, no século XVIII – quando surgiram os rifles de longo alcance – o conceito de camuflagem incluía se vestir de verde-floresta ou cinza-campo. Na Primeira Guerra Mundial, as tropas experimentavam a “camuflagem dazzle“, que tornava difícil medir com instrumentos a proximidade de uma embarcação à distância. Logo a técnica passou a ser usada em humanos.
historia-camuflagem-3




quarta-feira, 22 de março de 2017

O Dia Mundial da Água

O Dia Mundial da Água foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) no dia 22 de março de 1992. O dia 22 de março, de cada ano, é destinado à discussão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural.

Mas porque a ONU se preocupou com a água se sabemos que dois terços do planeta Terra é formado por este precioso líquido? A razão é que pouca quantidade, cerca de 0,008 %, do total da água do nosso planeta é potável (própria para o consumo). E como sabemos, grande parte das fontes desta água (rios, lagos e represas) esta sendo contaminada, poluída e degradada pela ação predatória do homem. Esta situação é preocupante, pois poderá faltar, num futuro próximo, água para o consumo de grande parte da população mundial. Pensando nisso, foi instituído o Dia Mundial da Água, cujo objetivo principal é criar um momento de reflexão, análise, conscientização e elaboração de medidas práticas para resolver tal problema.

No dia 22 de março de 1992, a ONU também divulgou um importante documento: a “Declaração Universal dos Direitos da Água” (leia abaixo). Este texto apresenta uma série de medidas, sugestões e informações que servem para despertar a consciência ecológica da população e dos governantes para a questão da água.

Mas como devemos comemorar esta importante data? Não só neste dia, mas também nos outros 364 dias do ano precisamos tomar atitudes em nosso dia-a-dia que colaborem para a preservação e economia deste bem natural. Sugestões não faltam: não jogar lixo nos rios e lagos; economizar água nas atividades cotidianas (banho, escovação de dentes, lavagem de louças etc); reutilizar a água em diversas situações; respeitar as regiões de mananciais e divulgar ideias ecológicas para amigos, parentes e outras pessoas.

Declaração Universal dos Direitos da Água

Art. 1º - A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.

Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta. Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do Homem.

Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.

Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.

Art. 5º - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.

Art. 6º - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.

Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.

Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.

Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.

Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.

Frases sobre o Dia Mundial da Água:

- Água é vida. Vamos usar com inteligência para que ela nunca falte.

- O futuro de nosso planeta depende da forma com que usamos a água hoje.

- Todo dia é dia de água, pois ela está presente em tudo e em todos.

- O Dia Mundial da Água não é só para pensar, mas principalmente para agir: vamos usar este recurso natural com sabedoria para que ele nunca acabe.

- Sem a água não haveria vida na Terra! Pense nisso neste Dia Mundial da Água.

- O uso racional da água hoje é a garantia deste importante recurso natural para as futuras gerações.

Você sabia?

- 2013 foi o Ano Internacional de Cooperação pela Água. O ano foi definido pela UNESCO como forma de incentivar o uso racional dos recursos hídricos do planeta.

Água Futuro Azul - como proteger a água potável para o futuro das pessoas e do planeta para sempre
Autor: Barlow, Maude
Editora: M. Books
Temas: Água, Meio Ambiente, Recursos Hídricos

sexta-feira, 17 de março de 2017

Peixes de água doce do Brasil

Tambaqui de porte médio em seu habitat
Um dos alimentos mais saudáveis e fonte de proteínas e Ômega 3 é sem dúvida o peixe. Em rios, lagos, córregos, açudes ou na imensidão do oceano é sempre possível arrumar algum tipo de peixe para a alimentação, seja ela casual, para sobrevivência, para comércio ou prática de esporte.
O Brasil, tem uma diversidade enorme de peixes de água doce. Algumas literaturas falam em mais de 25.000 espécies de diferentes formas e habitats. Todas estas espécimes possuem características próprias que diferem umas das outas. Dentre estas características estão o comportamento como hábitos noturnos e diurnos, movimentos, necessidade de oxigênio, etc. Sim, o peixe precisa de oxigênio para viver mas este oxigênio é retirado da água através das brânquias. Resumindo, este universo de peixes de água doce é gigantesco.
Os peixes são considerados e classificados como animais ectotérmicos. Isto quer dizer que a temperatura do corpo do peixe é igual a água onde ele vive. Este é um dos principais motivos de inatividades de peixes e até mortandade de algumas espécimes quando há mudanças rápidas ou drásticas na temperatura da água.
Tucunaré em seu habitat
A estrutura corporal dos peixes também é bem diversificada. Alguns possuem escamas que recobrem e protegem seu corpo como por exemplo o Dourado, Pacú, Tilápia, Tambaqui, Tucunaré, Pirarucu e outros possuem couro (sem escamas) como o Pintado, Cachara, Surubim, etc.
Outra coisa interessante quanto ao corpo dos peixes de água doce são as nadadeiras. A maioria deles possuem nadadeiras peitorais e pélvicas dispostas empares e as dorsal, adiposa e caudal são impares.
Para capturar o pescar um peixe você pode usar de diversos recursos como: aramadilhas, anzol e linha, redes de espera ou arrasto, tarrafa (um tipo de rede que se lança sobre o peixe), arpão, lanças, etc. Cada técnica e região onde se pretende pescar oferece maior ou menor sucesso, sendo que as redes são de todos os métodos os de maior sucesso dentre a maioria já que o peixe acaba por se "enroscar" entre a malha da rede. As armadilhas como o covo, precisa contar com duas coisas, sua construção e a "curiosidade" do peixe para o sucesso. O anzol e linha dependem de uma boa isca também.
Lambari, pequeno peixe comum em riachos de águas limpas.
Muito apreciado come-se geralmente frito como aperitivo.
Mas o objetivo não é falar sobre as armadilhas ou métodos de captura e pesca mas dar o nome de algumas das mais comuns espécimes de peixes do Brasil que podem servir de alimento em caso de sobrevivência ou mesmo para curtir seu lazer e camping.
Abaixo vou colocar um lista de peixes com links para uma outra página muito legal que dá as características, habitat, nome científico, alimentação e habito dos peixes. Acredito ser muito útil para o sobrevivencialista.

quarta-feira, 15 de março de 2017

O que é uma tipoia

Olá, fiquei alguns dias sem postar novidades e matérias no blog. Não estava doente, nem tão pouco desanimado, muito pelo contrário, estava com alguns trabalhos que consumiram muitas horas não sobrando tempo para escrever.
Mas estou de volta e vou começar falando da tipoia. Você sabe o que é?
Muitas vezes a gente, seja no campo, no trabalho ou praticando alguma atividade física acaba por lesionar o braço com um entorse ou alguma outra coisa. Para não mexer este braço ou mantê-lo a maior parte do tempo imóvel em uma posição usamos a tipoia.
Uma tipoia nada mais é que um suporte preso ao pescoço utilizado para imobilização dos braços, ombros e mãos em casos de contusões, luxações, fraturas, artrites, bursites e até sequelas de AVC (acidente vascular cerebral) entre outas.
É de fácil construção, podendo ser improvisada com uma toalha ou tecido mas existem prontas para vender confeccionada geralmente de tecido em algodão  duplamente reforçado para maior estabilidade do membro afetado.
Mas tipoia em algumas regiões do nordeste Brasileiro e principalmente no sertão (interior) o nome tipoia pode ser utilizado para redes de dormir.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Animais peçonentos Jararaca

Quando saímos para o "mato" estamos sempre em busca de aventuras. Mas as vezes nos deparamos com situações incomuns e até perigosas quando não sabemos como agir. O encontro com serpentes (as cobras) é mais comum do que podemos imaginar e os acidentes também. Desavisados caminhando pela mata podem, acidentalmente, pisar em uma cobra e por reação de defesa serem picados e ai já viu, todo o passeio esta comprometido e a vida de quem foi picado, caso a cobra seja peçonhenta (venenosa) também corre perigo e os primeiros e o rápido socorro são fundamentais para salvar a vida do indivíduo.
Uma das cobras mais comuns nas matas brasileiras e com maior quantidade de relatos de acidentes por picadas é a famosa jararaca. Ao contrário do que pesam a jararaca é muito adaptável e é encontrada praticamente em todas as regiões brasileiras.
Vamos conhecer um pouco mais sobre esta cobra tão comum nas matas do Brasil.

Nome Científico: Bothropoides jararaca
Família: Viperidae
Ordem: Squamata

Onde são mais encontradas: No Brasil, nos estados da Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Também ocorre em outros países da América do Sul e Central.

Seu habitat preferido: Essa espécie pode ser avistada tanto em florestas quanto no cerrado

O que ela come: Essencialmente roedores. Quando filhote, como a maioria dos répteis de seu gênero, utiliza a cauda para atrair pequenas rãs, sapos e lagartos.

Como ela se reproduz: Essa cobra dá a luz aos filhotes, ao invés de colocar ovos. Por isso é classificada de vivípara. Em média, são de seis a 16 indivíduos por vez, mas já houve registro de até 34 filhotes. As cobrinhas, em geral, nascem no início da estação das chuvas.

De hábitos noturnos, a jararaca é a cobra mais conhecida do gênero Bothrops. Apesar de perigosa, sempre foge ao ser avistada. Aliás, coisa não muito fácil de acontecer é vê-la, graças à excelente camuflagem de sua pele (mesmo para olhos experientes).
Chega a medir 120 centímetros. Existem mais de 30 variedades deste gênero no Brasil.
Uma coisa é certa: as jararacas são responsáveis por 88% dos acidentes com cobras no País. Diante disso, todo cuidado é pouco ao andar pela mata e, de preferência, com botas. De todo modo, dizem, é mais fácil ser picado por uma jararaca em um sítio mal cuidado ou em um lugar cheio de ratos do que na floresta.
A jararaca é conhecida também como caiçara, jaraca, jararacão e jararaca-dormideira. Atualmente ela é encontrada até em áreas degradadas.

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Gafanhoto cai na teia da aranha e vira refeição



Quando estamos em meio ao campo ou próximo a mata é comum que nos cantos das paredes, entre os telhados haja a presença de certos tipos de aranhas oportunistas que acabam por se beneficiar da cobertura do telhado e da formação em 90º que permite a formação de sua teia com uma boa fixação e resistência.

E é nessa teia que o seu "almoço" ou "jantar" vai ser servido. Neste vídeo que fiz podemos ver um pequeno gafanhoto que ficou preso nas teias da aranha e virou sua refeição. Os detalhes da chegada da aranha e sua precisão para imobilizar a presa são incríveis.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Dez praias desertas perto de São Paulo

Praia da Fome - Ilha Bela
Navegando pela internet e procurando um destino bacana para prática de bushcraft deparei com esta matéria muito legal onde foram listadas 10 praias ainda em condições de pouco frequentadas, ou desertas. Não sei o que acontecerá com elas após a divulgação destas informações, acho que não ficaram tão desertas assim...rsrs.
O importante no entanto é preservar, não jogar lixo e respeitar a natureza do local.

Praia de Itaguaré, Bertioga
Itaguaré é uma das praias mais selvagens e desertas de São Paulo. Por lá, o visitante não encontra nenhum tipo de infraestrutura, apenas uma extensa faixa de areia com águas cristalinas e limpas. Localizada em Bertioga, o acesso ao local se dá por uma trilha de curta duração, que parte de dentro de Riviera de São Lourenço (ao final da praia) ou através da Rodovia. Basta passar a entrada de Riviera, seguir em frente e, ao notar uma entrada com portaria e placas para Itaguaré e São Lourenço, entre a sua direita.
Praia de Massaguaçu, Caraguatatuba
A Praia de Massaguaçu não é muito conhecida, embora seja incrivelmente limpa e bonita. Suas águas cristalinas atraem golfinhos e baleias - quem tiver sorte consegue até ver uma! Ela fica em Caraguatatuba, no sentido Ubatuba. Em alguns pontos, a praia é totalmente isolada, sem restaurantes e bares. Já mais pro começo, é possível encontrar alguma infraestrutura.

Praia de Calhetas, próximo a Maresias
Não muito conhecida por ser um pouco “escondida”, a Praia de Calhetas fica a 10 km de Maresias e é uma das mais charmosas do Litoral Norte. Fica entre as praias de Toque Toque Pequeno e Toque Toque Grande, próximo ao km 144 da rodovia. O acesso é feito por um condomínio e não é permitida a entrada de carros (a não ser dos condôminos que moram por lá). Para chegar até ela, é preciso fazer uma trilha de intensidade leve de cerca de 15 minutos numa estrada pavimentada. Ela é pequena, selvagem, quase deserta e apaixonante. Parece uma ilha, já que tem uma faixa de areia ladeada pelo oceano dos dois lados, criando um visual deslumbrante.

Praia do Bonete, Ilhabela
A praia paradisíaca em Ilhabela é bem difícil de chegar. É necessário pegar uma trilha de cerca de 4 horas (numa distância de 12 km), que revela uma das praias mais bonitas do Brasil. É possível fazer o passeio de barco, lembrando que o local é uma vila de pescadoras, ou seja, não possui quase nenhuma infraestrutura.
Praia de Castelhanos, Ilhabela
Considerada uma das praias mais belas do País, a Praia de Castelhanos é também a favorita da turma off road. Isso porque o acesso principal é por uma estrada de 22km e só veículos 4×4, motos ou bicicletas são permitidos. Mas a aventura vale a pena. Suas águas azuis cristalinas em uma paisagem praticamente intocada são inesquecíveis. De lá saem trilhas para praias próximas, como a da Figueira e para a Cachoeira do Gato, uma das maiores da Ilha.
Praia da Fome, Ilhabela
Ao norte de Ilhabela, entre as praias do Jabaquara e do Poço, a Praia da Fome é tranquila e costuma ser vazia. Com mar calmo e muitas árvores, é ideal para quem gosta de mergulhar. Costuma ser mais frequentada por moradores locais. Para chegar por terra, há uma trilha que sai do Jabaquara e dura cerca de 40 minutos. De barco, partindo da praia do Perequê, o passeio leva cerca de 20 minutos.
Praia Pacuíba, Ilhabela
A Praia de Pacuíba é considerada por muitos um tesouro escondido de Ilhabela. Pequena e um pouco distante da estrada (de terra), conta com um macio gramado e a cobertura de várias árvores, o que dispensa o uso de guarda-sol. Esse paraíso está entre as praias da Armação e do Jabaquara. O acesso é por uma estreita trilha a partir da estrada de terra.

Praia Brava de Fortaleza, Ubatuba
Diferente do nome, a Praia Brava de Fortaleza tem um mar calmo e tranquilo. Mas a cereja no bolo é uma modesta piscina natural no canto direito da praia, ideal para ver peixinhos. Está localizada ao lado da Praia de Fortaleza, em Ubatuba, e tem acesso pela BR 101, no km 64,5 através de uma pequena trilha.
Praia das Bicas, Ubatuba
Com uma pequena faixa de areia, a Praia das Bicas é provavelmente uma das mais desertas de Ubatuba. Um rio passa pelo local, transformando a paisagem com o encontro das águas. No lado direito da praia, existe uma pequena bica de água doce - que batizou o local. Seu acesso é feito por uma trilha, que sai do lado esquerdo da Praia da Fazenda.
Trilha das Praias Desertas, Ubatuba
A Trilha das Praias Desertas, como diz o nome, é um percurso de dificuldade média de, aproximadamente, 10 km que percorre a Serra do Mar e passa por 7 praias incrivelmente paradisíacas e desertas. Muitas delas não possuem acesso até a areia, mas que valem o passeio por conta da beleza. A trilha parte da Praia da Fortaleza e termina na Praia da Lagoinha. É fácil de percorrê-la, porque é reta e não precisa do acompanhamento de um guia turístico. A dica é, ao final do percurso, contratar um barco (taxi boat) para fazer o caminho de volta, caso não queira percorrer os outros 10 km.


Dica! Lembro no entanto que estas praias do litoral Norte e Ilha Bela são povoadas por borrachudos. Um bom repelente ajuda a minimizar o desconforto que este pequenos insetos causam ao picar o aventureiro.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

O maior perigo é a desidratação.

Tomar água de uma fonte contaminada próximo ao acampamento ou em uma situação de sobrevivência é um perigo, mas sofrer de desidratação é ainda muito pior.
A desidratação ocorre quando nosso corpo (que é composto de mais de 65% de água) usa ou perde mais líquido do que ingere. Quando esta perda chega a pontos críticos seu corpo tem dificuldades de realizar suas funções normais, o próprio raciocínio fica lento quando se perde muita água.
A gente perde água de muitas maneiras todos os dias, mesmo que não estejamos no mato. Suor, urina, fezes até mesmo na respiração a água de nosso corpo vai indo embora. Junto com a água um pouco de sais minerais também são perdidos. A água em nosso corpo é responsável por nutrir as células, como dissemos nosso corpo e composto da maior parte por líquidos e o principal dele é a água.
Toda vez que perdemos muita água o corpo fica fora de equilíbrio e a esse desequilíbrio chamamos de desidratado. Quando esse desequilíbrio atinge níveis críticos o indivíduo pode ser levado a morte.
As causas mais comuns de desidratação (independente da situação de sobrevivência ou não)
                       
Muitas condições podem causar perdas de fluido rápido e contínuo, levando a desidratação:
  • Febre;
  • Sudorese ou suar, normalmente relacionado ao calor intenso ou esforço físico. A febre pode levar a um estado de sudorese também, outras doenças ou infeções podem ocasionar este tipo de reação;
  • Vômito e diarreia e aumento da frequência urinária devido à infecção - tomar uma água contaminada ou não tratada que contenham parasitas podem levar a desidratação, mesmo que a gente beba o líquido o vômito ou diarreia acabam por eliminar mais água do que estamos ingerindo. Por este motivo, tratar a água com Iôdo, Hipoclorito de sódio, permanganato de potássio ou uma simples fervura por 10 minutos já eliminam estes patogênicos.
  • Urinar em excesso, geralmente relacionado com o diabetes ou infecções
  • Incapacidade de ingerir comida e água apropriadamente (como no caso de uma pessoa com deficiência)
  • Capacidade diminuída para ingerir líquidos (por exemplo, alguém em coma ou doente )
  • A própria falta de acesso à água potável
  • Lesões significativas na pele, como queimaduras ou feridas na boca, e doenças de pele graves ou infecções (a água é perdida através da pele danificada).
Qualquer pessoa que se exercita ou se esforça em demasiado pode ficar desidratada, especialmente em climas quentes e úmidos ou em altas altitudes. Mas os atletas que treinam para participar de uma ultramaratona, triathlon, expedições de alpinismo ou torneios de ciclismo, por exemplo, estão em risco particularmente elevado. Isso porque quanto mais você se exercita, mais difícil é manter-se hidratado. Durante o exercício, o corpo pode perder mais água do que pode absorver. A desidratação também é cumulativa ao longo de um período de dias, o que significa que é possível ficar desidratado mesmo com uma rotina de exercícios moderados se você não beber o suficiente para substituir o que perdeu em uma base diária.

Purificando a água de forma simples:








sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Jatobá também se come

Além de ter uma madeira imensamente valorizada, por isso corre risco de extinção o Jatobá possui um fruto de casca dura e no seu interior a polpa que pode-se comer. Em condições de sobrevivência é outra alternativa para servir como alimento.
O seu fruto tem uma polpa farinácea comestível e muito nutritiva, que é consumida por humanos e outros animais, tem coloração amarela clara e é bastante adocicada com cheiro forte característico. além disso o fruto pode trazer benefícios à organização mental, é rico em ferro e é indicado para quem sofre de anemia. O jatobá é considerado sagrado pelos povos indígenas que servem os frutos antes de rituais de meditação, pois acreditam que o fruto traz equilíbrio mental.
As árvores quando em fase adulta não produzem frutos o ano todo. Em média uma árvore produz de oitocentos a dois mil frutos na época da frutificação que tem uma duração de 4 meses em média após a floração que ocorre nas épocas secas da estação do ano.
Uma curiosidade o cheiro do jatobá é tão característico que ao nos aproximarmos de um pé de jatobá logo sentimos seu cheiro.


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Pupunha, um excelente alimento para sobreviver.

A pupunha que é uma árvore da família das palmeiras é muito utilizada na culinária no Norte e Nordeste. No Espirito Santo por exemplo o palmito da pupunha e ricamente usado em um prato típico da região que é a Torta Capixaba, muito apreciada na época da páscoa.
Além do palmito pode-se comer também o fruto, que cozido tem um gosto muito gostoso muito parecido com o de milho verde (lembra o gosto um pouco) e vai bem com um gole de café quente.
Ao fruto podemos destacar as cores vivas com tons que variam do amarelo para o vermelho indicam alta concentração de carotenoides, substâncias ricas em antioxidantes e que estão associadas à prevenção de doenças degenerativas.
Os carotenoides também são essenciais para a síntese da vitamina A, por isso são também chamados de pró-vitamina A. "Estudos atuais demonstram que esta fruta é uma das principais fontes de pró-vitamina A encontradas na biodiversidade brasileira", afirma a nutricionista da Clínica Super Healthy, Paola Moreira.
Já o palmito da pupunha apresenta a vantagem por ser minimamente processado, ou seja, mantém uma boa qualidade nutricional. Sua composição caracteriza-se por um alto teor de água, baixa concentração de lipídeos e carboidratos e consequentemente baixo valor energético.
Além disso, é fonte de fibra alimentar, proteína e alguns minerais, tais como ferro, zinco, cobre, manganês, magnésio, cálcio, fósforo e potássio. Vale ressaltar que estes nutrientes também estão presentes na fruta da pupunheira.
Na região Amazônica é comum venderem frutos de pupunha cozidos em feiras ou nos cafés regionais, ambientes onde se pode apreciar um café da região acompanhado de outras frutas locais como tucumã.
Atinge vinte metros de altura e, na fase adulta, erguem-se do solo de 10 a 15 caules secundários, os quais formam imponente touceira ao redor do espinhoso caule central e garantem a renovação da planta. 

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Rosa dos ventos

Em nosso último post falamos sobre a bússola, e como ela é importante para nossa orientação ou navegação na mata, no mar ou por trilhas desconhecidas. Mas interpretar a bússola requer um pequeno conhecimento da rosa dos ventos.
Rosa dos ventos é uma imagem que representa os quatro sentidos comuns na orientação e na navegação que são Norte, Sul, Leste e Oeste e seus intermediários.  A rosa dos ventos corresponde a volta completa (circunferência ou os 360º) do horizonte. Ela é dividida em quadrantes que correspondem a 90º onde consideramos o 0º como sendo o Norte; 90º chamamos de Leste; 180º corresponde ao Sul e o Oeste ficou com a designação de 270º. Quando atingimos o 360º voltamos a Zero o que também corresponde o Norte.
Pontos cardeais
  • E: este ou leste - 90º;
  • N: norte - 0º;
  • O ou W: oeste - 270º;
  • S: sul - 180º.
Pontos Colaterais
  • Nordeste - 45º;
  • Sudeste - 135º;
  • Noroeste - 315º;
  • Sudoeste - 225º.
Ainda existem os pontos sub-colaterais que para efeitos didáticos são:
  • nor-nordeste - 22,5º;
  • lés-nordeste - 67,5º;
  • lés-sudeste - 112,5º;
  • su-sudeste - 157,5º;
  • su-sudoeste - 202,5º;
  • oés-sudoeste - 247,5º;
  • oés-noroeste - 292,5º;
  • nor-noroeste - 337,5º.
Espero que tenham gostado desta matéria. Para saber o que é a bússola clique aqui.


    segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

    O que é a bussola?

    A navegação ou orientação em um ambiente desconhecido é facilitada quando temos pontos de referência e sabemos para onde vamos e de onde viemos.
    A frase "Norteando um caminho" que muitos administradores acabam por usar que dizer, criar uma trajetória ou apontar para um destino. A bússola serve justamente para isso.
    Este aparelhinho simples, que pode ser construído com muita facilidade e que usa o magnetismo natural da Terra para criar um padrão único de orientação é a forma mais eficaz, barata e fácil de usar em uma situação de emergência ou camping. Não requer, na sua forma de conceito simples, de nenhuma energia elétrica, química ou psíquica (rsrsrsrs, agora forcei) para funcionar.
    É um dos instrumentos de navegação e orientação mais antigos que existe e se baseia, como disse parágrafos acima pelas características e propriedades magnéticas dos materiais ferromagnéticos e do campo magnético de nosso planeta. Uma curiosidade a bússola que tem seu nome originário do italiano que dizer "pequena caixa" de madeira de buxo.
    Sua fabricação é muito simples pois possui poucos componentes e os principais e mais importantes são a agulha magnetizada que aponta para o norte que é montada em um plano horizontal e suspensa no seu centro de gravidade (para lhe conferir equilíbrio e leituras mais precisas). Esta forma de montagem permite que esta agulha "gire" em seu eixo livremente e apontando para o norte magnético da terra. Há bússolas com diversas configurações, umas muito simples que só possuem a agulha em forma e uma pequena escala abaixo com as Letras N; S; E e W (Norte, Sul, Leste e Oeste) e outras que possuem até nível, Linha de referência, lentes, escala graduada em graus. Também existem as bússolas eletrônicas que de certa forma são mais precisas nas leituras, mas menos confiáveis (no meu ponto de vista), devido a fragilidade de sua construção e confiabilidade nas baterias.
    A boa e confiável bússola de agulha magnética é sem dúvida muito mais confiável quando se esta perdido na mata por longos períodos de tempo devido a não precisarem de recarga de baterias ou calibrações especiais com muitas eletrônicas (como as de celular) precisam.
    Uma bússola de agulha magnética de boa qualidade pode ser encontrada em lojas de camping e artigos militares com valores entre R$15,00 até R$100,00. Bússolas consideradas militares de metal com nível e transferido podem chegar a uns R$150,00 a unidade, dependendo da marca e modelo e localização que você se encontra (por exemplo em São Paulo - Brasil entre R$60,00 a R$100,00 compra-se modelos militares e as mais simples entre R$15,00 e R$30,00).
    Uma boa leitura para completar seu conhecimento sobre bússolas e orientação é sobre a Rosa dos Ventos.
    Espero que tenham gostado da matéria que contou um pouco sobre este instrumento útil nas suas caminhadas pelo mato.
    Abraços e até a próxima.




    quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

    Mata Atlântica e seus bichos!

    A segunda maior floresta do Brasil em extensão é a Mata Atlântica. Esta formação vegetal esta presente em sua maior parte próximo ao litora brasileiro. Hoje ocupa uma extensão de 100 mil quilômetros quadrados, mas infelizmente por conta da especulação imobiliária, poluição e depredação a cada dia mais e mais este importante bioma corre o risco de extinsão.
    A Mata Atlântica é uma das mais importantes florestas tropicais do mundo além de possuir uma rica biodiversidade com espécimes endêmicas (que só existem aqui no Brasil e em especial neste tipo de floresta).
    As características mais marcantes da Mata Atlântica são:

    • as árvores são de médio e grande porte, o que forma uma floresta densa e bem fechada em muitos pontos;
    • diversas espécies de animais e plantas (fauna e flora), répteis, anfíbios, insetos e pássaros, rica biodiversidade. Nas águas dos riachos e rios da mata atlântica e nos lagos formados por estes há também uma rica diversidade de peixes;
    • devido as árvores de grande porte um microclima é formado na mata, gera sombra e outra característica é a umidade (muito úmida floresta de mata atlântica);
    • nas regiões de serra e próximos ao mar a presença de neblina sobre a mata é quase uma constante.
    Na flora podemos encontrar as seguintes espécies como:
    • bromélias;
    • begônias;
    • orquídeas,
    • cipós;
    • Pau-brasil;
    • jacarnadá;
    • peroba;
    • jequitibá-rosa;
    • cedro;
    • palmeiras;
    • figueiras;
    • jatobá;
    • etc.
    Os animais da fauna que, com sorte, podemos ver na mata são (os mais comuns, muitos em risco de extinção):

    quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

    Plantas que podemos usar!

    Quando estamos no meio do mato, praticando o bushcraft, acampando, caminhando ou até mesmo perdidos em uma condição de sobrevivência é importante conhecer tanto a fauna como a flora e usá-la em benefício de nossa segurança e sobrevivência.
    Algumas plantinhas simples, até comuns em quintais e jardins podem nos dar a solução para a fome ou mesmo para tratar certas enfermidades que possa nos acometer no período que estamos na selva.
    Não sou um expert em plantas ou botânica, mas vou tentar passar alguns conhecimentos que adquiri não só com a experiência como também com a "sabedoria dos antigos" (minha avó e bisavó maternas), que muito se utilizavam destes recursos.
    Vamos lá:
    Picão-preto (Bidens Pilosa) é uma planta medicinal também conhecida com outros nomes como erva-picão, carrapicho-picão, etc., pertence a família Asteraceae.
    Suas folhas podem ser utilizadas para fazer saladas (come-las cruas após lavar, claro). e seu chá tem inúmeras aplicações na medicina homeopática e natural. Esta planta é natural da Floresta Amazônica mas esta presente em quase todos os estados brasileiros, quintais e jardins, considerado por muitos como erva daninha e praga nos jardins. Dentre os tratamentos que se utilizam desta planta estão a Diabetes, equilíbrio e desintoxicação do fígado, artrite, reumatismos e outras condições inflamatórias, distúrbios digestivos além combater infeções internas e externas causadas por alguns tipos de vírus, bactérias, leveduras e fungos.

    terça-feira, 24 de janeiro de 2017

    Paranapiacaba tão pertinho da Capital Paulista!

    Paranapiacaba no alto da Serra Do Mar do Tupi quer dizer: "Lugar de onde se vê o mar!".
    Fica coladinho com a capital Paulista, e é um distrito do município de Santo André
    Paranapiacaba surgiu como sendo o centro de controle operacional e residência para os funcionários da companhia inglesa de trens, empresa que operava a estrada de ferro e realiza o transporte de cargas e pessoas do interior paulista par o porto de Santos e vice-versa.
    Bem próximo a Vila de Paranapiacaba tem uma trilha que leva a algumas cachoeiras, uma destas é conhecida como Trila do Poço Formoso e tem como principal destino a chegada a várias piscinas naturais de águas cristalinas e profundidades variadas.
    Esta trilha é repleta do mais puro verde proporcionado pela rica e diversa Flora da Mata Atlântica, com belezas únicas e a caminhada possui um clima agradável devido ao sombreamento feito pela copas das árvores. Existem pontos na trilha que permitem você avistar tanto trechos da ferrovia como alguns túneis do, infelizmente não mais em operação Sistema Funicular construído no século XIX por operários ingleses e brasileiros.

    Como chegar a Paranapiacaba:
    Para ir de carro ou de moto e partindo da capital (São Paulo) poderá pegar a Via Anchieta (SP-150) e vá até o quilômetro 29, onde você deve pegar no Riacho Grande a Rodovia Caminhos do Mar (SP-148). Siga por esta rodovia até o quilômetro 33 (há placas indicando a cidade de Paranpiacaba), neste ponto começa a Rodovia Índio Tibiriçá (SP-31) siga até o quilômetro 45. Neste ponto saia da rodovia pela esquerda na rotatória que fica antes da Ponte Seca.
    Mantenha sua direita sentido Rio Grande da Serra, pela Rodovia Dep. Adib Chamas (SP122) siga em frente até o final da rodovia onde você já se encontra na Vila de Paranapiacaba (parte alta).
    Não se preocupe há estacionamento gratuito e seguro no local administrado e cuidado pelos moradores. Sempre é bom lembrar que uma gorjeta para o pessoal que olhou seu carro antes de ir embora é legal!
    A estrada toda é bem sinalizada e o percurso leva em média 1h20min.
    Vila de Paranapiacaba envolta a neblina muito comum nos fins de tarde

    Características da trilha
    • Nível de dificuldade - Moderado
    • Distância de percurso - entre 4,5 a 5,0 km
    • Na rota o que encontramos: Mata Atlântica preservada, Animais Silvestres, Mirantes e Lagos.
    • Faixa etária: acima de 8 anos de idade;
    • restrições: Pessoas com dificuldades de locomoção em especial devido a inclinação do terreno (região de montanha e serra).
    Espero que tenham gostado da dica e bom divertimento.
    Até a próxima.

    domingo, 22 de janeiro de 2017

    O fogo!

    O fogo é sem dúvida a maior conquista do Homem desde a sua pré-história. Com o domínio do fogo o homem usou a sua força em benefício moldando a natureza com o seu uso. Nos primórdios o fogo serviu primeiro para a proteção afastando os predadores. Visto que o fogo espantava os animais o homem começou usá-lo para caçar na forma de tochas assustando suas presas e as encurralando para serem abatidas. O fogo logo tornou-se indispensável e útil nos tempos de inverno protegendo o homem do frio. Mas com o fogo veio novos aprendizados como sua utilização no cozimento de alimentos em fogueiras, tornando a caça e alguns vegetais e tubérculos mais saborosos e mais fáceis de serem ingeridos, além de prologarem a vida dos homens já que alimentos cozidos possuem menos bactérias (o calor mata muitas bactérias existentes na carne).
    A vida sem o fogo é impensável. Claro que em muitos setores da indústria e do dia a dia em nossas casas e apartamentos foi substituído somente pelo calor (que é utilizado para manutenção da temperatura de nossas casas e para o cozimento de alimentos), gerado por resistências elétricas, fornos de micro-ondas e aquecedores do tipo solar (para aquecer a água) e mais recente mente por indução.
    No acampamento no entanto o fogo é presente nas fogueiras, nas espiriteiras e nas churrasqueiras a utilizadas para cozimento de alimentos.  Cozinhamos, purificamos água, mantemos animais noturnos afastados, fonte de calor e luz o fogo e nossa fogueira é garantia de tranquilidade e nos dá a impressão de segurança. Até a fumaça (que mesmo sendo um amante do bushcraft não me agrada), tem seu lado positivo afastando alguns insetos como pernilongos e muriçocas.
    Para que o fogo ocorra é necessário (independente de ser no mato, floresta, na tranquilidade de seu apartamento ou casa ou na indústria) de três elementos.
    1. combustível - sem o combustível não há fogo. Combustível é toda a matéria que pode ser queimada. Pode ser madeira, papel, plástico, fluidos como álcool, gasolina, tecidos, etc.;
    2. comburente - sem o comburente (oxigênio) não há fogo em situações normais;
    3. fonte de calor - sem a fonte de calor não há fogo. Fonte de calor inicial pode ser o fósforo, um isqueiro, resistência elétrica, pederneira, etc.
    Quando estes três elementos são unidos em condições propícias a ignição ocorre e o fogo surge. Ai meus amigo, é uma reação em cadeira, ou seja, ele não para até que um dos elementos cesse (termine).
    Para acabar com o fogo um dos três elementos (chamado de triângulo do fogo) deve finalizar ou acabar.  Por exemplo se acabar o combustível o fogo apaga (falta de lenha na fogueira por exemplo). Mas se faltar o comburente (oxigênio) o fogo apaga (abafamento do fogo ou uso de extintor de gás carbônico, elimina o oxigênio e o fogo finaliza). Falta da fonte de calor, isto quer dizer que se baixarmos a temperatura de onde esta a chama até níveis que a troca de calor não seja mais possível o fogo extingue-se.
    Em um próximo encontro vamos mostrar como obter fogo usando uma pederneira.
    Até o Próximo.

    quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

    Onde comprar minhas facas?

    Quando vamos acampar, praticar bushcraft ou atém mesmo em casa na hora de fazer um churrasco uma boa faca é indispensável. Comprar uma faca de boa qualidade e ter orientação para escolher a lâmina certa no seu tamanho e funcionalidade seja para desossar uma ave, cortar uma carne, preparar um sushi ou mesmo descascar aquele abacaxi é fundamental.
    Você pode obter essa orientação e encontrar a faca certa para o trabalho que deseja realizar no Rei das Facas.
    Facas e acessórios para camping, cozinha e prática de esportes, cutelaria em geral. visite o site e saiba mais: http://www.facaseespadas.com.br/

    quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

    Que utensílios de cozinha devo ter na minha mochila?

    Como disse em outro posto o Bushcraft é a "arte do mato" e do improviso também. Acabamos utilizando métodos e técnicas, muitas rudimentares para se obter: fogo, água, alimentos e para isso também utilizamos de "ferramentas" também simples.
    Mas um pouco de conforto e facilidade não é de todo ruim. Muitos gostam de explorarem seus limites no mais puro estilo "Largados e Pelados", série exibida pelo Discovery Channel outros não abrem mão do repelente ou da tela mosquiteiro, bem cada um busca o desafio e o conforto baseado na sua satisfação, o importante é ter prazer e que a experiência seja divertida e gratificante.
    Mas voltando ao foco da matéria, qual ou quais utensílios devo levar para meu acampamento?
    Os itens agora que vou relacionar são os que facilmente encontrariam em minha mochila, porém, bushcraft é a arte de improvisar e você pode colocar o que quiser em sua bagagem, mas meu kit básico é:
    1. Faca - sem uma boa faca o sucesso em muitas empreitadas pelo mato podem ser frustradas. Eu tenho ao menos 2 facas e 1 bom canivete. Uma faca mais robusta para serviços mais pesados, estas estilo Rambo, e uma mais fina e bem afiada para limpeza de um peixe, desossa de um pequeno mamífero ou ave.
    2. facão - do tipo mochileiro é ideal FACÃO CURTO MOCHILEIRO - 12" em muitos casos ele substitui a machadinha e é bem mais leve de carregar.
    3. Serra de bolso - quando o tempo no acampamento é maior que dois dias uma boa serra de bolso é uma boa para cortar galhos e montar o acampamento SERRA DE BOLSO GUEPARDO LUMBER CE0300 eu prefiro carregar um bom facão e uma serra de bolso que uma machadinha.
    4. Colher e garfo - uma colher e um garfo, eu peguei aqui mesmo na cozinha de casa, mas tem estes acessórios vendidos especialmente para camping, eu dispenso este tipo de produto já que a gaveta da cozinha aqui tem um monte...:-)
    5. Panelinha - uma panelinha de alumínio - o bom mesmo é aço inox, mas são caras, eu peguei uma velhinha do armário aqui da cozinha de casa mesmo. a minha tem 20cm de diâmetro e 10cm altura com cabo de baquelite
    6. caneca de alumínio - para ferver água ou pegar água em um córrego ou lagoa é bom, a minha tem capacidade de 1000ml mais ou menos com cabo de baquelite.
    Como disse estes é possível cortar lenha para fogueira, cozinhar, ferver água para beber ou para um café, etc.
    Tem gente que leva prato de alumínio ou plástico e canecas no mesmo material para serem utilizados, eu levo dependendo dos dias em que passarei acampando, se for mais de dois dias estes utensílios e mais uma panelinha são úteis.
    Não esqueça de levar também uma esponja para lavar os utensílios e uma pedra de sabão. Além disso tenha uma pederneira ou algo para iniciar o fogo, buchas inflamáveis para facilitar esta tarefa, e tempero completo do tipo sal + alho + cebola, ou outro de seu agrado. Eu carrego sempre um caldo de carne ou galinha que ajuda "dar um gostinho no rango" do acampamento.
    Produtos para purificar a água e filtrá-la antes do uso são indispensável, ou leve toda água que precisa para seu acampamento.
    Espero que tenham gostado.
    Até a próxima!

    terça-feira, 3 de janeiro de 2017

    Surpresas quando estamos em contato com a Natureza

    Estar em contato com a natureza, mesmo que em uma praia considerada nem tão inóspita, pode nos trazer inúmeras surpresas, e eis que surge o Elefante Marinho.... Apesar de ser considerado extremamente agressivo, nosso amigo "Fred" parece não se importar com tantos turistas admirando seu corpinho esbelto ao sol!!!
    Este elefante marinho, aparece com frequência nas praias do litoral do ES. Estas fotos foram tiradas em Jacaraipe, próximo a Capuba.
    Pratique bushcraft, esteja em contato com a natureza e veja quanta beleza e surpresas você pode ter em um único dia.
    SAIBA MAIS SOBRE ESTE FABULOSO CARNÍVORO DOS MARES DO SUL: *
    O elefante marinho é dividido em duas subespécies. Um deles, é o elefante marinho do sul, ou elefante marinho austral, encontrado principalmente na Antártida e Patagônia. O outro é o elefante marinho do norte, ou elefante marinho boreal, que habita em geral o norte do Oceano Pacífico e as costas da Califórnia e México. É a maior das espécies de focas, chegando a pesar até 6 toneladas e medir mais de 6 metros.
    São mamíferos, carnívoros e semiaquáticos. Eles variam entre ambiente aquático e terrestre, mas passam a maior parte de suas vidas no mar. Podem mergulhar grandes profundezas e nadar grandes distâncias com rapidez. Apesar de andarem rastejando, esses animais são muito rápidos em terra também.

    O elefante marinho tem esse nome porque seu focinho protuberante se assemelha à tromba de um elefante.  Apenas os machos possuem o nariz alongado. E além dessa diferença, machos e fêmeas também diferem em tamanho, e expectativa de vida. As fêmeas dessa espécie são menores, e vivem muito mais do que os machos.
    Os elefantes marinhos são animais sazonais, ou seja, eles migram em busca de comida e para se reproduzir. O período de acasalamento acontece no verão do hemisfério em que vivem. Nesse período, fêmeas e machos vão para o continente. Eles se organizam em haréns, onde cada um possui um macho dominante. As fêmeas dão a luz aos filhotes do acasalamento do ano anterior, e três semanas depois entram no sio. Antes de voltar ao mar, já estão prenhes de outro filhote, deixando para trás o que acabara de nascer, agora com quase 2 meses de idade.

    Tem Elefante Marinho no Brasil?

    Os elefantes marinhos do sul acabam visitando ocasionalmente a costa do Rio Grande do Sul, por estar mais próxima ao seu habitat que é a Patagônia e o sul do Atlântico Sul. Dificilmente vão adiante na costa brasileira, pois gostam de águas frias. Porém, já foram registradas visitas desses animais em outros estados, como Santa Catarina, Rio de Janeiro e até na Ilha de Fernando de Noronha em Pernambuco. Vale lembrar que são exceções, e sempre foram aparições de um único exemplar de cada vez.
    * texto sobre vida e habito dos Elefantes Marinhos extraído de matéria de Gabriele Nunes Fotos Robson Y.F. Simões Bushcraft Marechal Rondon.

    segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

    Quanto custo praticar bushcraft?

    Trilha na Mata-Atlântica
    O Bushcraft é uma modalidade de atividade externa e pode se considerar de acampamento que visa mais o improviso e as técnicas rudimentares e simples do que o uso de tecnologia e acessórios caros e hight-tech. Diria mais é a arte do improviso.
    Você pode praticar o buscraft com a roupa do corpo, no estilo mais radical como em "largados e pelados" série da History Channel ou se equipar de um mundo de acessórios e dispositivos que permitem um pouco mais de conforto e facilidades.
    Claro que se você esta em busca de aventura e superação de limites usando técnicas dos antepassados para produzir fogo, montar seu abrigo, cozinhar e achar comida, o uso de ferramentas mais modernas como machados de aço bem afiados, facas do tipo "Rambo", bússolas e sistemas de purificação e filtração de água com carvão ativado são deixados de lado. Mas a experiência e a aventura nestes casos pode ser mais traumática que prazerosa e isso ninguém quer.
    Você pode, como dissemos sair comente com um canivete, um fósforo e o dinheiro da passagem no mais nobre estilo "MacGyver" (seriado muito famoso nos anos oitenta), o que representa um investimento de poucos reais, como pode se equipar do que há de mais moderno no mercado para o bushcraft com facas, coturno, calças camufladas, barraca, mochila impermeável, cantil verde-oliva, bússola, machadinha, mosquetão, corda, pederneira, isqueiro, espiriteira, colchonete, etc... etc... Já nestes casos seu equipamento pode chegar a 4 dígitos na hora da compra com certeza.
    Mas para quem pretende iniciar não tente radicalizar e testar logo de cara seus limites e suas técnicas recém aprendidas no youtube ou aqui mesmo no blog, treine muito antes no quintal, no jardim da vovó (pois vó sempre é legal, pelo menos a minha é até hoje apesar de seus mais de 90 anos de idade), antes de sair a campo. Mas voltado ao cerne da pergunta, não é caro praticar bushcraft, diria que hoje você pode ter uma boa faca com valores entre R$50,00 e R$100,00, uma mochila de boa capacidade que também é confortável nas costas por algo entre R$120,00 e R$200,00, um cantil pode ser bem improvisado com uma garrafa PET de 1 litro (ou de maior capacidade), um bom chapéu para proteger você do Sol por algo entre R$25,00 a R$50,00, um pederneira por uns R$15,00, uma colchonete por uns R$35,00 e umas panelinhas (eu catei umas velhinhas em casa mesmo...rsrsrs), por uns R$60,00.
    Outras coisas como barraca tipo iglu que custam uns R$70,00 a R$180,00 aumentam o conforto no acampamento e produtos como repelente, purificadores de água e iniciadores de fogo (tipo algodão embebido em parafina) são muito úteis e práticos.
    Bem é isso, não existe uma fórmula mágica para montar o kit e não existe um produto mais indicado ou correto, como disse bushcraft testa os limites e é a arte do camping por improviso além de zelar pela simplicidade de achar soluções para sobrevivência, por isso, não existe um valor também mínimo nem tão pouco um valor máximo.
    Espero que tenha esclarecido a dúvida dos amigos e boa aventura a todos.
    configuração de uma mochila para prática de bushcraft e camping
    Fogareiro (espiriteira) feita de latinha de refrigerante ou cerveja.

    Como montar um abrigo suspenso entre árvores

    Facas de "Sobrevivência" no mais puro estilo "Rambo"

    Cozinhando (assando) peixes na pedra sobre a fogueira ou brasas

    Abrigo simples feito de galhos e folhas de bananeira.