Este elefante marinho, aparece com frequência nas praias do litoral do ES. Estas fotos foram tiradas em Jacaraipe, próximo a Capuba.
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O elefante marinho é dividido em duas subespécies. Um deles, é o elefante marinho do sul, ou elefante marinho austral, encontrado principalmente na Antártida e Patagônia. O outro é o elefante marinho do norte, ou elefante marinho boreal, que habita em geral o norte do Oceano Pacífico e as costas da Califórnia e México. É a maior das espécies de focas, chegando a pesar até 6 toneladas e medir mais de 6 metros.
São mamíferos, carnívoros e semiaquáticos. Eles variam entre ambiente aquático e terrestre, mas passam a maior parte de suas vidas no mar. Podem mergulhar grandes profundezas e nadar grandes distâncias com rapidez. Apesar de andarem rastejando, esses animais são muito rápidos em terra também.
O elefante marinho tem esse nome porque seu focinho protuberante se assemelha à tromba de um elefante. Apenas os machos possuem o nariz alongado. E além dessa diferença, machos e fêmeas também diferem em tamanho, e expectativa de vida. As fêmeas dessa espécie são menores, e vivem muito mais do que os machos.
Os elefantes marinhos são animais sazonais, ou seja, eles migram em busca de comida e para se reproduzir. O período de acasalamento acontece no verão do hemisfério em que vivem. Nesse período, fêmeas e machos vão para o continente. Eles se organizam em haréns, onde cada um possui um macho dominante. As fêmeas dão a luz aos filhotes do acasalamento do ano anterior, e três semanas depois entram no sio. Antes de voltar ao mar, já estão prenhes de outro filhote, deixando para trás o que acabara de nascer, agora com quase 2 meses de idade.
Tem Elefante Marinho no Brasil?
Os elefantes marinhos do sul acabam visitando ocasionalmente a costa do Rio Grande do Sul, por estar mais próxima ao seu habitat que é a Patagônia e o sul do Atlântico Sul. Dificilmente vão adiante na costa brasileira, pois gostam de águas frias. Porém, já foram registradas visitas desses animais em outros estados, como Santa Catarina, Rio de Janeiro e até na Ilha de Fernando de Noronha em Pernambuco. Vale lembrar que são exceções, e sempre foram aparições de um único exemplar de cada vez.* texto sobre vida e habito dos Elefantes Marinhos extraído de matéria de Gabriele Nunes Fotos Robson Y.F. Simões Bushcraft Marechal Rondon.
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