A minhas últimas postagens estou falando bastante do Verde, árvores, plantas, não é um blog de botânica ok, mas é que se observarmos o mundo na atualidade estamos presenciando a maior devastação do verde não só pelo fogo, mas pelo aquecimento global, pelo Homem (maior predador da história de nosso planeta), pelos avanços da agricultura e monoculturas, pela falta de preservação, conservação, conhecimento, etc.. etc.. ficaríamos aqui dias justificando e apontando culpados.
Estou dando esta ênfase em especial pois, não adianta preservar a onça que sofre com a queimada no Pantanal, não adianta recolher as araras, papagaios e tucanos, não adianta resgatar a ariranha se depois que esta fase de queimadas (por exemplo, peguei este gancho para ilustrar), não termos onde reintroduzir ou não terá alimento para estes animais ao retornarem para o seu habitat devastado.
Se não fizermos nada agora para repovoar, reestruturar e restaurar estas áreas em suas condições de mata, plantas e condições mínimas não adianta SOLTAR OS BICHOS nestes lugares que vai morrer tudo, tão pior quanto o próprio fogo.
E por isso vou comentar o que são ou quais são os nutrientes mínimos e necessários para que uma planta se desenvolva de forma rápida, forte e com resistência.
Os nutrientes que as plantas necessitam em maior quantidade são chamados de macronutrientes: nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K), cálcio (Ca), magnésio (Mg) e enxofre (S). Os micronutrientes, também importantes, mas necessários em muito menor quantidade, são: manganês (Mn), zinco (Zn), cobre (Cu), ferro (Fe), molibdênio (Mo), boro (B) e cloro (Cl).
O tal adubo NPK é um composto de nitrogênio, o fósforo e o potássio. Dependendo do que a planta precisa ou do tipo de planta e solo que ela vai viver claro, são necessárias formulações diferentes destes compostos. Um exemplo clássico são as formulações comercias padrão existentes como: o NPK 4-14-8, que fornece 4% de nitrogênio, 14% de fósforo e 8% de potássio; ou o 10-10-10, que fornece 10% de nitrogênio, 10% de fósforo e 10% de potássio; entre outras.
Há dois tipos de adubos, químicos e orgânicos. Os químicos são precisos nas quantidade de elementos e na sua formulação apresentando uma exata proporção dos elementos fornecidos e têm como característica principal a rápida oferta dos nutrientes para a planta.
Ja os adubos orgânicos (apesar de eu considerar mais saudável para o meio ambiente e para as plantas pois incluem outras coisas juntas), comumente chamados de esterco, apresentam quantidades variáveis de elementos químicos.
A falta de fósforo é um problema para a planta principalmente na época de floração já que este elemento atua na multiplicação celular tem influência na floração e maturação de frutos.
Um bom esterco é a "titica de galinha" (aquele coco de galinha de galinheiros que misturados a serragem dá uma ótima compostagem, são ricos em nitrogênio).
Outro bom adubo é o que é retirado de composteiras e o líquido que elas geram (o tal xorume de composteira - biofertilizante) este resíduo é excelente adubo para plantas e seu custo é praticamente zero.Mas um fator importante é saber que tipo de solo sua planta precisa. Com isso fica mais fácil saber quais nutrientes ela mais vai precisar para seu desenvolvimento. Solos ácidos, encharcados, básicos, neutros, secos, arenosos, etc... indicam muito sobre seus nutrientes e sobre a planta, suas raizes, profundidade e área necessária para seu desenvolvimento, tudo esta intimamente e harmonicamente ligado, saber estes detalhes faz todo a diferença.
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