Quando saímos para o "mato" estamos sempre em busca de aventuras. Mas as vezes nos deparamos com situações incomuns e até perigosas quando não sabemos como agir. O encontro com serpentes (as cobras) é mais comum do que podemos imaginar e os acidentes também. Desavisados caminhando pela mata podem, acidentalmente, pisar em uma cobra e por reação de defesa serem picados e ai já viu, todo o passeio esta comprometido e a vida de quem foi picado, caso a cobra seja peçonhenta (venenosa) também corre perigo e os primeiros e o rápido socorro são fundamentais para salvar a vida do indivíduo.
Uma das cobras mais comuns nas matas brasileiras e com maior quantidade de relatos de acidentes por picadas é a famosa jararaca. Ao contrário do que pesam a jararaca é muito adaptável e é encontrada praticamente em todas as regiões brasileiras.
Vamos conhecer um pouco mais sobre esta cobra tão comum nas matas do Brasil.
Nome Científico: Bothropoides jararaca
Família: Viperidae
Ordem: Squamata
Onde são mais encontradas: No Brasil, nos estados da Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Também ocorre em outros países da América do Sul e Central.
Seu habitat preferido: Essa espécie pode ser avistada tanto em florestas quanto no cerrado
O que ela come: Essencialmente roedores. Quando filhote, como a maioria dos répteis de seu gênero, utiliza a cauda para atrair pequenas rãs, sapos e lagartos.
Como ela se reproduz: Essa cobra dá a luz aos filhotes, ao invés de colocar ovos. Por isso é classificada de vivípara. Em média, são de seis a 16 indivíduos por vez, mas já houve registro de até 34 filhotes. As cobrinhas, em geral, nascem no início da estação das chuvas.
De hábitos noturnos, a jararaca é a cobra mais conhecida do gênero Bothrops. Apesar de perigosa, sempre foge ao ser avistada. Aliás, coisa não muito fácil de acontecer é vê-la, graças à excelente camuflagem de sua pele (mesmo para olhos experientes).
Chega a medir 120 centímetros. Existem mais de 30 variedades deste gênero no Brasil.
Uma coisa é certa: as jararacas são responsáveis por 88% dos acidentes com cobras no País. Diante disso, todo cuidado é pouco ao andar pela mata e, de preferência, com botas. De todo modo, dizem, é mais fácil ser picado por uma jararaca em um sítio mal cuidado ou em um lugar cheio de ratos do que na floresta.
A jararaca é conhecida também como caiçara, jaraca, jararacão e jararaca-dormideira. Atualmente ela é encontrada até em áreas degradadas.
Bushcraft, Aventura, Camping, Ecologia, Biologia e tudo mais ligado aos ecosistemas
terça-feira, 28 de fevereiro de 2017
sábado, 18 de fevereiro de 2017
Gafanhoto cai na teia da aranha e vira refeição
Quando estamos em meio ao campo ou próximo a mata é comum que nos cantos das paredes, entre os telhados haja a presença de certos tipos de aranhas oportunistas que acabam por se beneficiar da cobertura do telhado e da formação em 90º que permite a formação de sua teia com uma boa fixação e resistência.
E é nessa teia que o seu "almoço" ou "jantar" vai ser servido. Neste vídeo que fiz podemos ver um pequeno gafanhoto que ficou preso nas teias da aranha e virou sua refeição. Os detalhes da chegada da aranha e sua precisão para imobilizar a presa são incríveis.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017
Dez praias desertas perto de São Paulo
Praia da Fome - Ilha Bela |
O importante no entanto é preservar, não jogar lixo e respeitar a natureza do local.
Praia de Itaguaré, Bertioga
Itaguaré é uma das praias mais selvagens e desertas de São Paulo. Por lá, o visitante não encontra nenhum tipo de infraestrutura, apenas uma extensa faixa de areia com águas cristalinas e limpas. Localizada em Bertioga, o acesso ao local se dá por uma trilha de curta duração, que parte de dentro de Riviera de São Lourenço (ao final da praia) ou através da Rodovia. Basta passar a entrada de Riviera, seguir em frente e, ao notar uma entrada com portaria e placas para Itaguaré e São Lourenço, entre a sua direita.
Praia de Massaguaçu, Caraguatatuba
A Praia de Massaguaçu não é muito conhecida, embora seja incrivelmente limpa e bonita. Suas águas cristalinas atraem golfinhos e baleias - quem tiver sorte consegue até ver uma! Ela fica em Caraguatatuba, no sentido Ubatuba. Em alguns pontos, a praia é totalmente isolada, sem restaurantes e bares. Já mais pro começo, é possível encontrar alguma infraestrutura.
Praia de Calhetas, próximo a Maresias
Não muito conhecida por ser um pouco “escondida”, a Praia de Calhetas fica a 10 km de Maresias e é uma das mais charmosas do Litoral Norte. Fica entre as praias de Toque Toque Pequeno e Toque Toque Grande, próximo ao km 144 da rodovia. O acesso é feito por um condomínio e não é permitida a entrada de carros (a não ser dos condôminos que moram por lá). Para chegar até ela, é preciso fazer uma trilha de intensidade leve de cerca de 15 minutos numa estrada pavimentada. Ela é pequena, selvagem, quase deserta e apaixonante. Parece uma ilha, já que tem uma faixa de areia ladeada pelo oceano dos dois lados, criando um visual deslumbrante.
Praia do Bonete, Ilhabela
A praia paradisíaca em Ilhabela é bem difícil de chegar. É necessário pegar uma trilha de cerca de 4 horas (numa distância de 12 km), que revela uma das praias mais bonitas do Brasil. É possível fazer o passeio de barco, lembrando que o local é uma vila de pescadoras, ou seja, não possui quase nenhuma infraestrutura.
Praia de Castelhanos, Ilhabela
Considerada uma das praias mais belas do País, a Praia de Castelhanos é também a favorita da turma off road. Isso porque o acesso principal é por uma estrada de 22km e só veículos 4×4, motos ou bicicletas são permitidos. Mas a aventura vale a pena. Suas águas azuis cristalinas em uma paisagem praticamente intocada são inesquecíveis. De lá saem trilhas para praias próximas, como a da Figueira e para a Cachoeira do Gato, uma das maiores da Ilha.
Praia da Fome, Ilhabela
Ao norte de Ilhabela, entre as praias do Jabaquara e do Poço, a Praia da Fome é tranquila e costuma ser vazia. Com mar calmo e muitas árvores, é ideal para quem gosta de mergulhar. Costuma ser mais frequentada por moradores locais. Para chegar por terra, há uma trilha que sai do Jabaquara e dura cerca de 40 minutos. De barco, partindo da praia do Perequê, o passeio leva cerca de 20 minutos.
Praia Pacuíba, Ilhabela
A Praia de Pacuíba é considerada por muitos um tesouro escondido de Ilhabela. Pequena e um pouco distante da estrada (de terra), conta com um macio gramado e a cobertura de várias árvores, o que dispensa o uso de guarda-sol. Esse paraíso está entre as praias da Armação e do Jabaquara. O acesso é por uma estreita trilha a partir da estrada de terra.
Praia Brava de Fortaleza, Ubatuba
Diferente do nome, a Praia Brava de Fortaleza tem um mar calmo e tranquilo. Mas a cereja no bolo é uma modesta piscina natural no canto direito da praia, ideal para ver peixinhos. Está localizada ao lado da Praia de Fortaleza, em Ubatuba, e tem acesso pela BR 101, no km 64,5 através de uma pequena trilha.
Praia das Bicas, Ubatuba
Com uma pequena faixa de areia, a Praia das Bicas é provavelmente uma das mais desertas de Ubatuba. Um rio passa pelo local, transformando a paisagem com o encontro das águas. No lado direito da praia, existe uma pequena bica de água doce - que batizou o local. Seu acesso é feito por uma trilha, que sai do lado esquerdo da Praia da Fazenda.
Trilha das Praias Desertas, Ubatuba
A Trilha das Praias Desertas, como diz o nome, é um percurso de dificuldade média de, aproximadamente, 10 km que percorre a Serra do Mar e passa por 7 praias incrivelmente paradisíacas e desertas. Muitas delas não possuem acesso até a areia, mas que valem o passeio por conta da beleza. A trilha parte da Praia da Fortaleza e termina na Praia da Lagoinha. É fácil de percorrê-la, porque é reta e não precisa do acompanhamento de um guia turístico. A dica é, ao final do percurso, contratar um barco (taxi boat) para fazer o caminho de volta, caso não queira percorrer os outros 10 km.
Dica! Lembro no entanto que estas praias do litoral Norte e Ilha Bela são povoadas por borrachudos. Um bom repelente ajuda a minimizar o desconforto que este pequenos insetos causam ao picar o aventureiro.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017
O maior perigo é a desidratação.
Tomar água de uma fonte contaminada próximo ao acampamento ou em uma situação de sobrevivência é um perigo, mas sofrer de desidratação é ainda muito pior.
A desidratação ocorre quando nosso corpo (que é composto de mais de 65% de água) usa ou perde mais líquido do que ingere. Quando esta perda chega a pontos críticos seu corpo tem dificuldades de realizar suas funções normais, o próprio raciocínio fica lento quando se perde muita água.
A gente perde água de muitas maneiras todos os dias, mesmo que não estejamos no mato. Suor, urina, fezes até mesmo na respiração a água de nosso corpo vai indo embora. Junto com a água um pouco de sais minerais também são perdidos. A água em nosso corpo é responsável por nutrir as células, como dissemos nosso corpo e composto da maior parte por líquidos e o principal dele é a água.
Toda vez que perdemos muita água o corpo fica fora de equilíbrio e a esse desequilíbrio chamamos de desidratado. Quando esse desequilíbrio atinge níveis críticos o indivíduo pode ser levado a morte.
As causas mais comuns de desidratação (independente da situação de sobrevivência ou não)
A desidratação ocorre quando nosso corpo (que é composto de mais de 65% de água) usa ou perde mais líquido do que ingere. Quando esta perda chega a pontos críticos seu corpo tem dificuldades de realizar suas funções normais, o próprio raciocínio fica lento quando se perde muita água.
A gente perde água de muitas maneiras todos os dias, mesmo que não estejamos no mato. Suor, urina, fezes até mesmo na respiração a água de nosso corpo vai indo embora. Junto com a água um pouco de sais minerais também são perdidos. A água em nosso corpo é responsável por nutrir as células, como dissemos nosso corpo e composto da maior parte por líquidos e o principal dele é a água.
Toda vez que perdemos muita água o corpo fica fora de equilíbrio e a esse desequilíbrio chamamos de desidratado. Quando esse desequilíbrio atinge níveis críticos o indivíduo pode ser levado a morte.
As causas mais comuns de desidratação (independente da situação de sobrevivência ou não)
Muitas condições podem causar perdas de fluido rápido e contínuo, levando a desidratação:
- Febre;
- Sudorese ou suar, normalmente relacionado ao calor intenso ou esforço físico. A febre pode levar a um estado de sudorese também, outras doenças ou infeções podem ocasionar este tipo de reação;
- Vômito e diarreia e aumento da frequência urinária devido à infecção - tomar uma água contaminada ou não tratada que contenham parasitas podem levar a desidratação, mesmo que a gente beba o líquido o vômito ou diarreia acabam por eliminar mais água do que estamos ingerindo. Por este motivo, tratar a água com Iôdo, Hipoclorito de sódio, permanganato de potássio ou uma simples fervura por 10 minutos já eliminam estes patogênicos.
- Urinar em excesso, geralmente relacionado com o diabetes ou infecções
- Incapacidade de ingerir comida e água apropriadamente (como no caso de uma pessoa com deficiência)
- Capacidade diminuída para ingerir líquidos (por exemplo, alguém em coma ou doente )
- A própria falta de acesso à água potável
- Lesões significativas na pele, como queimaduras ou feridas na boca, e doenças de pele graves ou infecções (a água é perdida através da pele danificada).
Qualquer pessoa que se exercita ou se esforça em demasiado pode ficar desidratada, especialmente em climas quentes e úmidos ou em altas altitudes. Mas os atletas que treinam para participar de uma ultramaratona, triathlon, expedições de alpinismo ou torneios de ciclismo, por exemplo, estão em risco particularmente elevado. Isso porque quanto mais você se exercita, mais difícil é manter-se hidratado. Durante o exercício, o corpo pode perder mais água do que pode absorver. A desidratação também é cumulativa ao longo de um período de dias, o que significa que é possível ficar desidratado mesmo com uma rotina de exercícios moderados se você não beber o suficiente para substituir o que perdeu em uma base diária.
Purificando a água de forma simples:
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017
Jatobá também se come
Além de ter uma madeira imensamente valorizada, por isso corre risco de extinção o Jatobá possui um fruto de casca dura e no seu interior a polpa que pode-se comer. Em condições de sobrevivência é outra alternativa para servir como alimento.
O seu fruto tem uma polpa farinácea comestível e muito nutritiva, que é consumida por humanos e outros animais, tem coloração amarela clara e é bastante adocicada com cheiro forte característico. além disso o fruto pode trazer benefícios à organização mental, é rico em ferro e é indicado para quem sofre de anemia. O jatobá é considerado sagrado pelos povos indígenas que servem os frutos antes de rituais de meditação, pois acreditam que o fruto traz equilíbrio mental.
As árvores quando em fase adulta não produzem frutos o ano todo. Em média uma árvore produz de oitocentos a dois mil frutos na época da frutificação que tem uma duração de 4 meses em média após a floração que ocorre nas épocas secas da estação do ano.
Uma curiosidade o cheiro do jatobá é tão característico que ao nos aproximarmos de um pé de jatobá logo sentimos seu cheiro.
O seu fruto tem uma polpa farinácea comestível e muito nutritiva, que é consumida por humanos e outros animais, tem coloração amarela clara e é bastante adocicada com cheiro forte característico. além disso o fruto pode trazer benefícios à organização mental, é rico em ferro e é indicado para quem sofre de anemia. O jatobá é considerado sagrado pelos povos indígenas que servem os frutos antes de rituais de meditação, pois acreditam que o fruto traz equilíbrio mental.
As árvores quando em fase adulta não produzem frutos o ano todo. Em média uma árvore produz de oitocentos a dois mil frutos na época da frutificação que tem uma duração de 4 meses em média após a floração que ocorre nas épocas secas da estação do ano.
Uma curiosidade o cheiro do jatobá é tão característico que ao nos aproximarmos de um pé de jatobá logo sentimos seu cheiro.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017
Pupunha, um excelente alimento para sobreviver.
A pupunha que é uma árvore da família das palmeiras é muito utilizada na culinária no Norte e Nordeste. No Espirito Santo por exemplo o palmito da pupunha e ricamente usado em um prato típico da região que é a Torta Capixaba, muito apreciada na época da páscoa.
Além do palmito pode-se comer também o fruto, que cozido tem um gosto muito gostoso muito parecido com o de milho verde (lembra o gosto um pouco) e vai bem com um gole de café quente.
Ao fruto podemos destacar as cores vivas com tons que variam do amarelo para o vermelho indicam alta concentração de carotenoides, substâncias ricas em antioxidantes e que estão associadas à prevenção de doenças degenerativas.
Os carotenoides também são essenciais para a síntese da vitamina A, por isso são também chamados de pró-vitamina A. "Estudos atuais demonstram que esta fruta é uma das principais fontes de pró-vitamina A encontradas na biodiversidade brasileira", afirma a nutricionista da Clínica Super Healthy, Paola Moreira.
Já o palmito da pupunha apresenta a vantagem por ser minimamente processado, ou seja, mantém uma boa qualidade nutricional. Sua composição caracteriza-se por um alto teor de água, baixa concentração de lipídeos e carboidratos e consequentemente baixo valor energético.
Além disso, é fonte de fibra alimentar, proteína e alguns minerais, tais como ferro, zinco, cobre, manganês, magnésio, cálcio, fósforo e potássio. Vale ressaltar que estes nutrientes também estão presentes na fruta da pupunheira.
Na região Amazônica é comum venderem frutos de pupunha cozidos em feiras ou nos cafés regionais, ambientes onde se pode apreciar um café da região acompanhado de outras frutas locais como tucumã.
Atinge vinte metros de altura e, na fase adulta, erguem-se do solo de 10 a 15 caules secundários, os quais formam imponente touceira ao redor do espinhoso caule central e garantem a renovação da planta.
Além do palmito pode-se comer também o fruto, que cozido tem um gosto muito gostoso muito parecido com o de milho verde (lembra o gosto um pouco) e vai bem com um gole de café quente.
Ao fruto podemos destacar as cores vivas com tons que variam do amarelo para o vermelho indicam alta concentração de carotenoides, substâncias ricas em antioxidantes e que estão associadas à prevenção de doenças degenerativas.
Os carotenoides também são essenciais para a síntese da vitamina A, por isso são também chamados de pró-vitamina A. "Estudos atuais demonstram que esta fruta é uma das principais fontes de pró-vitamina A encontradas na biodiversidade brasileira", afirma a nutricionista da Clínica Super Healthy, Paola Moreira.
Já o palmito da pupunha apresenta a vantagem por ser minimamente processado, ou seja, mantém uma boa qualidade nutricional. Sua composição caracteriza-se por um alto teor de água, baixa concentração de lipídeos e carboidratos e consequentemente baixo valor energético.
Além disso, é fonte de fibra alimentar, proteína e alguns minerais, tais como ferro, zinco, cobre, manganês, magnésio, cálcio, fósforo e potássio. Vale ressaltar que estes nutrientes também estão presentes na fruta da pupunheira.
Na região Amazônica é comum venderem frutos de pupunha cozidos em feiras ou nos cafés regionais, ambientes onde se pode apreciar um café da região acompanhado de outras frutas locais como tucumã.
Atinge vinte metros de altura e, na fase adulta, erguem-se do solo de 10 a 15 caules secundários, os quais formam imponente touceira ao redor do espinhoso caule central e garantem a renovação da planta.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017
Rosa dos ventos
Em nosso último post falamos sobre a bússola, e como ela é importante para nossa orientação ou navegação na mata, no mar ou por trilhas desconhecidas. Mas interpretar a bússola requer um pequeno conhecimento da rosa dos ventos.
Rosa dos ventos é uma imagem que representa os quatro sentidos comuns na orientação e na navegação que são Norte, Sul, Leste e Oeste e seus intermediários. A rosa dos ventos corresponde a volta completa (circunferência ou os 360º) do horizonte. Ela é dividida em quadrantes que correspondem a 90º onde consideramos o 0º como sendo o Norte; 90º chamamos de Leste; 180º corresponde ao Sul e o Oeste ficou com a designação de 270º. Quando atingimos o 360º voltamos a Zero o que também corresponde o Norte.
Rosa dos ventos é uma imagem que representa os quatro sentidos comuns na orientação e na navegação que são Norte, Sul, Leste e Oeste e seus intermediários. A rosa dos ventos corresponde a volta completa (circunferência ou os 360º) do horizonte. Ela é dividida em quadrantes que correspondem a 90º onde consideramos o 0º como sendo o Norte; 90º chamamos de Leste; 180º corresponde ao Sul e o Oeste ficou com a designação de 270º. Quando atingimos o 360º voltamos a Zero o que também corresponde o Norte.
- Pontos cardeais
- E: este ou leste - 90º;
- N: norte - 0º;
- O ou W: oeste - 270º;
- S: sul - 180º.
Pontos Colaterais
- Nordeste - 45º;
- Sudeste - 135º;
- Noroeste - 315º;
- Sudoeste - 225º.
Ainda existem os pontos sub-colaterais que para efeitos didáticos são:
- nor-nordeste - 22,5º;
- lés-nordeste - 67,5º;
- lés-sudeste - 112,5º;
- su-sudeste - 157,5º;
- su-sudoeste - 202,5º;
- oés-sudoeste - 247,5º;
- oés-noroeste - 292,5º;
- nor-noroeste - 337,5º.
Espero que tenham gostado desta matéria. Para saber o que é a bússola clique aqui.
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017
O que é a bussola?
A navegação ou orientação em um ambiente desconhecido é facilitada quando temos pontos de referência e sabemos para onde vamos e de onde viemos.
A frase "Norteando um caminho" que muitos administradores acabam por usar que dizer, criar uma trajetória ou apontar para um destino. A bússola serve justamente para isso.
Este aparelhinho simples, que pode ser construído com muita facilidade e que usa o magnetismo natural da Terra para criar um padrão único de orientação é a forma mais eficaz, barata e fácil de usar em uma situação de emergência ou camping. Não requer, na sua forma de conceito simples, de nenhuma energia elétrica, química ou psíquica (rsrsrsrs, agora forcei) para funcionar.
É um dos instrumentos de navegação e orientação mais antigos que existe e se baseia, como disse parágrafos acima pelas características e propriedades magnéticas dos materiais ferromagnéticos e do campo magnético de nosso planeta. Uma curiosidade a bússola que tem seu nome originário do italiano que dizer "pequena caixa" de madeira de buxo.
Sua fabricação é muito simples pois possui poucos componentes e os principais e mais importantes são a agulha magnetizada que aponta para o norte que é montada em um plano horizontal e suspensa no seu centro de gravidade (para lhe conferir equilíbrio e leituras mais precisas). Esta forma de montagem permite que esta agulha "gire" em seu eixo livremente e apontando para o norte magnético da terra. Há bússolas com diversas configurações, umas muito simples que só possuem a agulha em forma e uma pequena escala abaixo com as Letras N; S; E e W (Norte, Sul, Leste e Oeste) e outras que possuem até nível, Linha de referência, lentes, escala graduada em graus. Também existem as bússolas eletrônicas que de certa forma são mais precisas nas leituras, mas menos confiáveis (no meu ponto de vista), devido a fragilidade de sua construção e confiabilidade nas baterias.
A boa e confiável bússola de agulha magnética é sem dúvida muito mais confiável quando se esta perdido na mata por longos períodos de tempo devido a não precisarem de recarga de baterias ou calibrações especiais com muitas eletrônicas (como as de celular) precisam.
Uma bússola de agulha magnética de boa qualidade pode ser encontrada em lojas de camping e artigos militares com valores entre R$15,00 até R$100,00. Bússolas consideradas militares de metal com nível e transferido podem chegar a uns R$150,00 a unidade, dependendo da marca e modelo e localização que você se encontra (por exemplo em São Paulo - Brasil entre R$60,00 a R$100,00 compra-se modelos militares e as mais simples entre R$15,00 e R$30,00).
Uma boa leitura para completar seu conhecimento sobre bússolas e orientação é sobre a Rosa dos Ventos.
Espero que tenham gostado da matéria que contou um pouco sobre este instrumento útil nas suas caminhadas pelo mato.
Abraços e até a próxima.
A frase "Norteando um caminho" que muitos administradores acabam por usar que dizer, criar uma trajetória ou apontar para um destino. A bússola serve justamente para isso.
Este aparelhinho simples, que pode ser construído com muita facilidade e que usa o magnetismo natural da Terra para criar um padrão único de orientação é a forma mais eficaz, barata e fácil de usar em uma situação de emergência ou camping. Não requer, na sua forma de conceito simples, de nenhuma energia elétrica, química ou psíquica (rsrsrsrs, agora forcei) para funcionar.
É um dos instrumentos de navegação e orientação mais antigos que existe e se baseia, como disse parágrafos acima pelas características e propriedades magnéticas dos materiais ferromagnéticos e do campo magnético de nosso planeta. Uma curiosidade a bússola que tem seu nome originário do italiano que dizer "pequena caixa" de madeira de buxo.
Sua fabricação é muito simples pois possui poucos componentes e os principais e mais importantes são a agulha magnetizada que aponta para o norte que é montada em um plano horizontal e suspensa no seu centro de gravidade (para lhe conferir equilíbrio e leituras mais precisas). Esta forma de montagem permite que esta agulha "gire" em seu eixo livremente e apontando para o norte magnético da terra. Há bússolas com diversas configurações, umas muito simples que só possuem a agulha em forma e uma pequena escala abaixo com as Letras N; S; E e W (Norte, Sul, Leste e Oeste) e outras que possuem até nível, Linha de referência, lentes, escala graduada em graus. Também existem as bússolas eletrônicas que de certa forma são mais precisas nas leituras, mas menos confiáveis (no meu ponto de vista), devido a fragilidade de sua construção e confiabilidade nas baterias.
A boa e confiável bússola de agulha magnética é sem dúvida muito mais confiável quando se esta perdido na mata por longos períodos de tempo devido a não precisarem de recarga de baterias ou calibrações especiais com muitas eletrônicas (como as de celular) precisam.
Uma bússola de agulha magnética de boa qualidade pode ser encontrada em lojas de camping e artigos militares com valores entre R$15,00 até R$100,00. Bússolas consideradas militares de metal com nível e transferido podem chegar a uns R$150,00 a unidade, dependendo da marca e modelo e localização que você se encontra (por exemplo em São Paulo - Brasil entre R$60,00 a R$100,00 compra-se modelos militares e as mais simples entre R$15,00 e R$30,00).
Uma boa leitura para completar seu conhecimento sobre bússolas e orientação é sobre a Rosa dos Ventos.
Espero que tenham gostado da matéria que contou um pouco sobre este instrumento útil nas suas caminhadas pelo mato.
Abraços e até a próxima.
Assinar:
Postagens (Atom)